
E não é por falta de visão ou consciência corporal, mas de padronização das medidas do vestuário.
Estudos mostram que corpo da maioria das mulheres é curvilíneo e que para ser magra como as modelos que vemos todos os dias em revistas só mesmo “passando fome” e que a tendência universal é o aumento progressivo das medidas, principalmente a cintura. Isso se deve a influencia da diversidade étnica e da mudança nos hábitos alimentares – hoje menos saudáveis. A cintura da mulher inglesa, por exemplo, expandiu 16 centímetros desde a década de 50; a francesa, em trinta anos, ganhou dois quilos e ficou dois centímetros mais alta saindo do tamanho 38 para o 40; nos Estados Unidos dos anos 40, 90% da população feminina tinham uma forma de corpo que lembravam uma ampulheta e hoje só 8% se enquadram neste formato de corpo e 46% tem corpo retangular (existem poucos centímetros de diferença entre busto, cintura e quadril), ou seja, a cintura inchou.

No Brasil, com tanta miscigenação, fica ainda mais complicado criar um padrão. No sul as medidas são mais européias já no norte as pessoas têm um porte mais indígena. Mais de 10 mil pessoas em todo o Brasil serão escolhidas aleatoriamente não importando sexo, altura e peso. A única restrição é que as pessoas medidas deverão ter entre 18 e 70 anos.
O efeito pratico da descoberta de novo padrão do corpo feminino é melhorar o caimento das roupas. A falta de padronização não apenas confunde o consumidor, mas faz crer que a moda é só para tamanhos pequenos.
Em breve não precisaremos provar várias roupas do mesmo modelo para saber qual manequim naquela loja é o que veste melhor. Além do que, poderemos comprar roupas pela Internet sem ter a duvida se vai ficar bem ou não porque saberemos o nosso real tamanho
Izabel Carvalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário